
Mais um dia acaba de nascer, sinto meu pequeno corpo, em movimento,
Saio rastejando, pelo mundo a fora, sem saber ao certo para que vim, o que devo fazer e quem sou. Entre uma rastejada e outra, vou encontrando respostas
para as minhas perguntas.
quebrar uma casca dura e fina,
Agora, sei quem sou e para o que vim ! ...
... Agora, tenho asas e posso voar, estou nas alturas e daqui, vejo tudo e todos. Sinto o ar soprar meu rosto, a luz do Sol me iluminar e tocar meu corpo,
MEU NOVO CORPO, parece que renasci.
Começo a voar, cada vez mais alto, bem perto do céu, e avisto as flores, elas me chamam. Vou até lá e descubro que agora sou muito importante para a existência delas.
Eu levo suas sementes para longe, outras terras e com a ajuda do vento e da
chuva semeio e perpetuo a vida.
Estou tão feliz comigo ! Continuo voando...
Aqui de cima avisto um pequeno lago que reflete a luz do Sol, vou até ele e vejo pela primeira vez meu reflexo na água.
Como sou linda, tenho lindas asas azuis e brancas!
Olhando para mim mesma, começo a ver quem fui e quem sou, hoje! Mudei tanto... Para
muito melhor! Chego à conclusão de que vale a pena ser borboleta!
Continuo voando...voando...voando, cada vez mais alto
em direção a luz que vem do Sol.
Trecho do poema
De Lagarta à Borboleta de Juliana Gallicchio Valerio
BY ÈRIKA
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