domingo, 10 de janeiro de 2010

Papinhas

Postado por Unknown às 17:11

O INÍCIO DAS PAPINHAS do BEBÊ

A alimentação complementar deve ser iniciada aos 6 meses de idade, com a oferta de sucos ou papinhas de frutas.
Escolha um dia e ofereça um suco de fruta ou fruta raspadinha/amassada no meio da manhã.
Varie as frutas de dois em dois dias, e observe se seu filho não apresenta alguma reação adversa.
Após cerca de uma semana, comece a oferecer papinha na hora do almoço.
Os sucos de frutas devem ser feitos sem adição de açúcar, e sem diluição em água, para que a criança possa se acostumar ao gosto natural da fruta, que já é doce por natureza.
Devem ser oferecidos de manhã, no intervalo depois da primeira mamada, em pequenas quantidades.
Além do suco de laranja lima, experimente sucos de frutas como melão, manga ou mamão.
Também pode deixar o suco apenas para após a papinha do almoço, quando começar com elas, para que ajude na melhor absorção de Ferro.
Evite o uso da mamadeira do leite, no caso dos bebês em aleitamento artificial. Procure apresentar o copinho de transição já nessa fase.
No lugar dos sucos, outra alternativa é iniciar a alimentação complementar comfrutas raspadas ou amassadas, oferecidas em colher de silicone (evite as de metal que são frias e duras o suficiente para incomodar o bebê).
Frutas indicadas para essa primeira fase:
Mamão, maçã, pêra, caqui, melão, manga…
(Algumas, como a manga, não são possíveis de amassar ou raspar. Faça creme batendo no liquidificador, colocando água apenas para que a faca do aparelho gire. Faça isso apenas com frutas impossíveis de serem processadas de outra forma).
As primeiras papinhas salgadas
Após praticamente seis meses tomando apenas leite, materno ou artificial, é chegada a hora de o bebê conhecer novos alimentos.
As papinhas salgadas devem ser oferecidas de forma gradativa, com paciência e em ambiente agradável.
Muitas vezes, a ansiedade da mamãe pode colocar tudo á perder logo nesse início. Procure deixar o bebê seguro e confiante. Monte um cardápio com horários que devem ser seguidos á risca.
Mesmo que o pediatra passe receitas mirabolantes logo de cara, com 3 ou 5 alimentos misturados, sal, óleo, lembre-se que seu bebê é um bebê, e precisa não apenas conhecer os alimentos mas, principalmente, é necessário observar as possíveis reações adversas que pode ter ao ser exposto a algum deles (cólicas, agitação, alergias ou intolerâncias…).
Procure amassar ou passar os alimentos na peneira. EVITE O LIQUIDIFICADOR.
O hábito faz o monge! Muitos bebês, após 1 ano apresentam dificuldades de mastigação por terem iniciado com alimentos diluidos batidos em liquifidificador.
A regra para a combinação dos alimentos e elaboração das papinhas dessa fase, após o período inicial, e a garantia de que não há qualquer alimento que provoque prejuízos ao bebê, é a seguinte:
1 – Energéticos são responsáveis pelo fornecimento de até 60% da energia necessária para o crescimento e as atividades diárias da criança. Também auxilia no metabolismo da proteína.
Arroz, batata, mandioquinha, cará, inhame, batata-doce, mandioca, fubá…
2 – Construtores ricos principalmente em proteínas, são responsáveis pela multiplicação das células.
Leguminosas, ervilha, lentilha, feijão (caldo) ou grão-de-bico e carnes (caldo)…
3 – Reguladores regulam os processos bioquímicos do organismo, aumentam a resistência imunológica e fornecem fibras.
Alface, abóbora, brócolis, cenoura, couve, escarola, chuchu, abobrinha, vagem, quiabo…
Com as verduras, há outra variedade, com o uso de acelga, alface, agrião, brócolis, chicória, couve…
O Jantar
Assim que o bebê estiver comendo bem a papinha do almoço, e mais o lanchinho do meio da manhã, comece a dar também o lanche no meio da tarde e, posteriormente, o jantar.
No jantar, deve-se oferecer o mesmo do almoço.
Porém, isso não quer dizer que deva requentar a comida dada anteriormente, mas fazer algo parecido. Alimentos como a batata, deixados em geladeira, perdem valores nutricionais e podem causar problemas digestivos, além de estarem aptos a fermentar.
Evite sopas diluídas, faça sempre as papinhas em consistência pastosa.
EVITE:
Ovo inteiro (dê apenas a gema até que ele complete 1 ano). A clara é potencialmente alérgica aos bebês menores.
Leite da vaca integral, e servir leite apíos as refeições “salgadas”, pois o Cálcio pode prejudicar a absorção do Ferro dos alimentos.
PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS de qualquer espécie, pelos aditivos químicos em quantidades muito superiores ao que um bebê pode suportar, além de açúcar refinado, adoçantes artificiais e nutrientes também em quantidades superiores ao que um bebê deve ingerir ao dia. Isso pode acarretar em acumulo de Sódio, por exemplo, e consequentemente problemas renais, no fígado ou obesidade.
Excesso de sal
ALIMENTAÇÃO INFANTIL ATÉ 2 ANOS

k1481609
Fonte: OPAS/OMS
” Quanto ao desenvolvimento fisiológico, o recém-nascido não possui maturidade de seus sistemas excretor, digestivo e neuromuscular, sendo assim os alimentos oferecidos aos bebês não devem exceder a capacidade funcional destes sistemas.

Práticas de alimentação infantil adequadas

Os alimentos complementares devem ser ricos em energia e nutrientes (particularmente ferro, cálcio, zinco, vitaminas A e C e ácido fólico) e livres de contaminação (microbiológica ou química).
Devem ser apresentados em quantidade e consistência próprias para a idade da criança e sem excessos de sal e condimentos (WHO, 1998).
A freqüência com que as refeições devem ser oferecidas à criança depende da densidade energética dos alimentos e vice-versa.
Crianças amamentadas entre 6 e 8 meses de idade devem receber além do leite materno 2 ou 3 refeições diárias, e crianças maiores de 8 meses devem receber pelo menos 3 refeições (WHO, 1998).
O uso de cereais, raízes e tubérculos preparados como papas, sopas ou mingaus diluídos resultam em preparações com baixo conteúdo e densidade energética. Além disso, estes alimentos contêm ácido fítico, polifenóis e/ou fibra dietética, componentes que inibem a absorção de determinados micronutrientes (Gibson e Hotz, 2000).Segundo a OMS (WHO, 1998), o período de alimentação complementar é aquele durante o qual outros alimentos ou líquidos são oferecidos à criança junto com o leite materno. Qualquer alimento ou líquido que contenha nutrientes, oferecido à criança neste período, é chamado de alimento complementar.
Quando um alimento complementar é especificamente preparado para atender as necessidades nutricionais e fisiológicas da criança, este alimento é definido como alimento de transição.
Quando os alimentos complementares oferecidos à criança são os mesmos consumidos pelos outros membros da família são chamados alimentos da família.
A introdução de alimentos de transição antes dos quatro meses de idade pode interferir no estabelecimento de hábitos alimentares que podem contribuir para superalimentação, pois antes desta idade, a criança não consegue expressar reações que indicam saciedade e recusa ao alimento – como fechar a boca e inclinar a cabeça para trás.
O processo de introdução de alimentos sólidos é lento, e quanto mais jovem é a criança mais demorada é a aceitação de alimentos diferentes do leite.

Como congelar a papinha do bebê – I


Antes de tudo, separe todos os utensílios necessários:
_Potes de vidro pequenos
ou
_Cubas de gelo
_ Etiquetas adesivas
_  cubos de gelo
_Vasilhames grandes e médios para branqueamento/ou panela de vapor
_ Ingredientes para a papinha
Feira básica:
Sempre que houver possibilidade, compre alimentos orgânicos. Utilize os tradicionais apenas quando não encontrar dos primeiros. Evite alimentos muito bombados com agrotóxicos, desses que sentimos cheiro de pesticida á distância!
Nas primeiras papinhas cai bem:
Batata inglesa, abóbora, inhame, mandioquinha, mandioca, cenoura, abobrinha, chuchu, batata-doce…
O IDEAL PARA TUBÉRCULOS E RAÍZES É FAZER DELES UM PURÊ, DEPOIS LEVAR AO CONGELADOR, DEVIDAMENTE EMBALADO.
Se amamentar ao peito, acrescente o leite materno na receita dos purês. Não faça o mesmo com leite industrializado. O leite materno possui ferritina, que auxilia na absorção de Ferro dos outros alimentos. Já o leite industrializado não possui ferritina, e ainda possui Cálcio suficiente para prejudicar a absorção do Ferro das refeições. É dito nos meios cientificos que o leite materno pode ser dado com refeições “salgadas” até pelo menos oitavo mês do bebê.
Como fazer os purês:
Cozinhe á vapor ou em água. Para o vapor, quem não tiver panela de vapor, basta colocar o escorredor de macarrão na boca de uma panela que tampe todos os furinhos, embaixo. Coloque água na panela de baixo, os ingredientes no escorredor. Prontinho!
Depois de cozido, passe no espremedor de batatas ou peneire.
A consistência da papinha peneirada é única. Fica muito melhor para a aceitação do bebê.
Se o bebê já comeu algumas papinhas:
Acrescente ao purê pequena quantidade de couve, brócolis, salsinha ou nirá, bem moídos (cerca de 1/2 colher de café, de início). Misture bem.
Esses purês podem ser servidos mesmo após a introdução de alimentos mais consistentes e da família, como acompanhamento dos pratos principais. Podem deixar as refeições mais saborosas.
Se o bebê, ou bebéia, já ultrapassou essa fase há tempos, faça a receita de preferência.
E vamos ao congelamento da papinha! 
Não congele: Receitas à base de maisena, gelatina pura, maionese, claras cozidas ou em neve, gema crua, ovo cozido, vegetais crus, creme de chantilly, iogurte, folhas de verduras e frutas, banana e pêra d’água.
CADA UM PARA UM LADO:
Legumes e verduras não suportam o congelamento inadequado. Acabam “desmilinguindo”.
Acrescente os legumes e verduras ás receitas sempre após o cozimento.
No caso do congelamento, melhor que sejam congelados em separados, para que não amarguem ou alterem o sabor durante o descongelamento.
Para não haver perda de valor nutritivo, corte as hortaliças depois de branqueadas e resfriadas ( antes de serem embaladas).
TÉCNICA DO BRANQUEAMENTO PARA LEGUMES E VERDURAS
Lave bem os legumes. Esterilize como necessário. Corte os talos, e da menira como pretende utilizá-los ao cozinhar (cubos, pedaços grandes, pequenos, etc.).
Em uma panela ferva água e mergulhe o legume ou verdura.
Pode utilizar a panela de vapor, colocando água também na panela superior. Depois fica mais fácil retirar o alimento.
Deixe por 1 minuto (verduras), ou 5 minutos (legumes), depois retire, e coloque em água com gelo.
Deixe esfriar, em seguida coloque na geladeira, em recipiente sem a tampa, por cerca de uma hora. 
Tempo de alguns alimentos:
Couve-flor – 3 minutos
Cenoura – 3 minutos
Brocólis – 3 minutos
Batata Baroa – 3 minutos
Ervilha – 1 ,5  minutos
Vagem – 2 minutos
Maçã – 3 minutos
DICAS ÚTEIS
Chuchu, abobrinha e beringela congelam melhor como prato pronto. 
Mandioca ( aipim), bem fresca, pode ser congelada crua e sem casca. 
Couve-flor, brócolis, alcachofra e repolho, lavar bem e deixar de molho em água com limão e sal por 30 minutos, antes de branquear, para soltar pulgões ou outros pequenos insetos. 
 Ervas para tempero – lave, seque, pique a gosto e congele. 
Tomate – em forma de molho, suco ou purê, sem cascas e sem sementes.

0 comentários:

Postar um comentário

Não saia sem Comentar!

 

Mamães Amigas Vip Copyright © 2010 Designed by Ipietoon Blogger Template Sponsored by Online Shop Vector by Artshare