segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Gravidez 1º Trimestre 1º parte

Postado por Unknown às 10:01
Dificuldades para engravidar
Como a medicina pode auxiliar na geração do feto

Malu Echeverria

Beto Tchernobilsky
Caso a mulher tenha dificuldade para engravidar, o médico pode, dependendo do problema, receitar medicações para induzir a ovulação, indicar uma cirurgia corretiva, fazer a inseminação artificial (os espermatozóides são colocados no útero), a fertilização in vitro (a fecundação do óvulo é obtida em laboratório e os embriões são transferidos para o útero) ou, ainda, a doação de óvulos de outra mulher - por isso, o procedimento que mais encontra barreiras entre as candidatas a mãe. "A técnica é favorável principalmente para as mulheres acima dos 40 anos, cujos óvulos envelhecidos têm até 40% de probabilidade de aborto na fertilização in vitro. Com os óvulos de uma mulher mais jovem, esse número cai para 10%", afirma o obstetra José Bento de Souza, autor de Saúde da Mulher (Editora DBA, 1999).

As ferramentas que a medicina oferece para garantir o bom desenvolvimento da gravidez de uma mulher nessa faixa etária são, no geral, preventivas. "Um pré-natal eficiente diminui os riscos de complicações no parto e pós-parto", explica o obstetra. Para ele, uma medida importante é, um mês antes de engravidar, tomar ácido fólico (vitaminas do complexo B que previnem distúrbios neurológicos do bebê) e, principalmente, estar com o peso ideal. Existem, ainda, alguns exames para detecção precoce de alterações genéticas, como o da translucência nucal (avalia-se a espessura da nuca do feto), a amniocentese (exame invasivo feito com agulha que coleta líquido amniótico), a biópsia de vilocorial (uma agulha introduzida pela barriga coleta o tecido da placenta para análise em laboratório) e o ultra-som morfológico. O último, aliado à tecnologia doppler, que avalia a vascularização do feto, determina se o feto está se desenvolvendo normalmente ou, se for o caso, que o parto seja antecipado a fim de preservar mãe e bebê.




A importância do ácido fólico na gravidez

O suplemento, que é fundamental para o desenvolvimento do cérebro e para a formação da coluna do bebê, deve ser tomado antes mesmo de a mulher engravidar. Um novo estudo revela que o folato também reduz o risco de o bebê ter problemas no coração

Ana Paula Pontes

Shutterstock
Uma das recomendações dos ginecologistas para as mulheres que pretendem engravidar é que elas tomem ácido fólico pelo menos três meses antes de engravidar - e continuem com o suplemento durante oprimeiro trimestre da gravidez. O folato (ácido fólico), uma vitamina do complexo B, é fundamental para que a coluna do bebê se desenvolva corretamente, o que acontece nas primeiras quatro semanas de gestação, evitando defeitos do tubo neural, como falha no desenvolvimento do cérebro e medula espinhal. Agora, um estudo realizado pelaRadboud University in Nijmegen, na Holanda,revelou que mulheres que tomaram o suplemento tinham 20% menos risco de ter filhos com problemas cardíacos congênitos.

Aguns alimentos, como vegetais de folhas verde-escuras, frutas e grãos (feijões), têm essa vitamina, mas a quantidade não é suficiente.

Pela importância do folato para o desenvolvimento do bebê no útero da mãe, pesquisadores da Ben-Gurion University of the Negev, em Israel, analisaram mais de 84 mil bebês, entre 1998 e 2007. O estudo revelou que determinados medicamentos são capazes de prejudicar a absorção da vitamina no organismo. Na lista estão alguns antibióticos, antiepiléticos, remédios para úlcera e colesterol.

Segundo Alexandre Pupo Nogueira, ginecologista e obstetra do Hospital Sírio-Libanês (SP), essa relação entre medicamentos e ácido fólico de fato acontece. Por isso é preciso avaliar o risco-benefício de tomar remédios na gravidez. Há ainda exames que a gestante pode fazer, se houver necessidade, para medir o nível de ácido fólico no sangue e, se for o caso, corrigir a dosagem a ser tomada. E vale lembrar: nenhum remédio deve ser tomado por conta própria durante a gestação.


Mais proteção

Nem sempre a gestação é programada, e isso faz com que as mulheres comecem a tomar a vitamina somente quando descobrem a gravidez. Outro estudo, da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, mostrou que, se o suplemento pudesse ser usado um ano antes ou mais, essa medida reduziria o risco de parto prematuro.

Os pesquisadores analisaram cerca de 35 mil grávidas matriculadas em um estudo para investigar síndrome de Down. Os resultados foram além do que eles imaginavam. Os dados segerem que aquelas que tomaram o suplemento de ácido fólico por um tempo maior tinham 70% menos risco de ter parto prematuro entre a 20a e 28a semana e 50% menos chance de o bebê nascer entre a 28a e a 32a. semana. Uma possível explicação é que o organismo da mulher desde os primeiros dias da gestação, e até mesmo antes de ela engravidar, influencie na duração da gravidez.

Outra sugestão dos médicos é que todas as mulheres em idade fértil tomem 400 mcg (microgramas) de ácido fólico todos os dias. Converse com seu médico sobre essa orientação.


Placenta: uma grande companheira

Ela se forma logo após a fixação do óvulo fecundado no útero e, durante as 40 semanas de gestação, nutre e protege o bebê

Fabio Mello

Fernando Martinho
Povos primitivos costumavam enterrar a placenta após o parto, rendendo a última homenagem à "companheira" do bebê. Também era costume plantá-la ao pé de uma árvore, para que se tornasse a guardiã da criança. São ritos que traduzem, com sabedoria, a importância desse órgão durante a gestação. Sem a placenta, uma gravidez não segue adiante.

Três ou quatro dias após a concepção, o óvulo fecundado chega ao útero. Assim que ele se fixa, a placenta começa a se formar. Rapidamente, assume o controle hormonal do organismo da mãe, produzindo o hormônio gonadotrofina coriônica, que só existe durante a gravidez, e é indispensável para fixação completa do embrião no útero. A placenta controla ainda outros hormônios na gestação, como estrogênio, progesterona, e o lactogênio, que determina a produção de leite. Mas a sua principal função é sustentar e proteger o feto.


Filtro protetor

De formato plano e pesando cerca de 500 gramas (equivalente a 17% do peso do feto), a placenta adere de um lado à superfície do útero. A face interna fica voltada para o bebê, ao qual se une pelo cordão umbilical. Um de seus papéis é ser a intermediária entre a circulação sanguínea materna e a do feto, filtrando o que pode ser nocivo. É a chamada barreira placentária, que impede ou reduz a passagem de vírus, bactérias e substâncias prejudiciais, como nicotina e álcool. Os agressores podem até chegar à circulação fetal, mas em concentração inferior à encontrada no sangue da mãe. Após o parto, a placenta é expelida naturalmente pelo útero.


Situações delicadas


Algumas complicações na placenta exigem atenção e muito cuidado

Insuficiência placentária: Quando a placenta não consegue nutrir e oxigenar o feto o suficiente. A causa freqüente é alteração vascular na mãe. Dependendo do grau de insuficiência, o desenvolvimento do bebê pode ser comprometido e o parto antecipado.

Placenta prévia: Ocorre quando a placenta se fixa próxima ao colo, e não na parte média como é o normal. Comum em mulheres que se submeteram a curetagens ou têm cicatrizes de cesáreas e de cirurgias. A placenta prévia não ameaça o desenvolvimento do bebê, mas pode inviabilizar o parto normal.

Descolamento prematuro: Acontece se as ligações entre a placenta e o útero se rompem, dificultando o fluxo de nutrientes e oxigênio para o bebê. Conforme o descolamento, a única saída é uma cesárea de emergência. Se for parcial, é possível prosseguir a gestação até o bebê ter condições de sobreviver fora do útero.

Dequitação incompleta: A placenta não se descola totalmente após o parto. Se localizada na parte mais alta do útero, é removida pelo obstetra. No caso de acretismo placentário – quando penetra no tecido uterino –, a solução é a retirada, seguida de curetagem. Se fragmentos da placenta prolongarem-se até o interior do músculo uterino ou se fixarem em outros órgãos, pode ser necessária a retirada do útero.

Celulite na gravidez: como prevenir

Cremes e alguns tratamentos são proibidos durante a gestação. Veja como você pode cuidar da celulite sem prejudicar o bebê

Ana Paula Pontes

Shutterstock
Você está grávida e tem a sensação de que a celulite resolveu aparecer ainda mais? Saiba que isso pode acontecer, sim. A celulite é uma alteração do tecido gorduroso abaixo da pele e vários fatores contribuem para o aparecimento dos furinhos. Na gravidez, o problema piora por causa da retenção de líquidos, pelo acúmulo de mais tecido gorduroso e pela tendência de a mulher se exercitar menos durante os nove meses.

“Existe uma série de métodos -- como técnicas por meio de radiofreqüência e infravermelho -- e cremes para massagens para amenizar o problema. Porém, esses procedimentos são contra-indicados na gravidez”, diz Reinaldo Tovo, dermatologista do Hospital Sírio-Libanês, de São Paulo. No entanto, há muito a fazer para cuidar da celulite enquanto você espera o bebê chegar. A drenagem linfática manual, por exemplo, se indicada pelo obstetra e realizada por um bom profissional, pode ser feita durante os nove meses, principalmente porque ajuda a reduzir o inchaço. Mas a região abdominal deve ficar de fora. A posição para a massagem também merece atenção: o ideal é que a mulher fique de lado com a cabeça um pouco elevada para não prejudicar a oxigenação do bebê.

E uma boa notícia. Segundo o especialista, os indesejáveis furinhos tendem a amenizar depois da gravidez. Além disso, por volta de dois meses após o parto, já é possível iniciar algum tipo de tratamento; menos os tópicos locais, que devem ficar para depois da fase que o bebê precisa ser amamentado.

COMO CUIDAR DA CELULITE DURANTE A GESTAÇÃO
- Mexa-se! Faça atividades físicas indicadas pelo obstetra. Manter-se ativa é fundamental para amenizar o aspecto de casca de laranja da pele;
- Controle seu peso com uma dieta balanceada. Coma frutas, legumes, verduras e não deixe de beber líquidos;
- Use meia elástica. O ideal é começar com uma de suave compressão. Prefira a meia-calça à 7/8, porque esta comprime a coxa e faz com que o sangue não circule corretamente;
- Evite usar salto alto, pois ele dificulta o movimento da articulação dos pés e pernas, prejudicando a circulação sanguínea;
- Coloque a perna para cima, na mesma altura do quadril, sempre que puder.


Gravidez: a lista completa de exames

Conheça os procedimentos obrigatórios e os extras


Deborah Kanarek


Fernando Martinho
O resultado positivo confirmando a gravidez é o primeiro de uma série de exames até o parto. Há os testes de rotina, que todas as gestantes devem fazer, e os específicos, que investigam malformações ou doenças congênitas, geralmente recomendados para mulheres acima dos 35 anos, com histórico familiar de doenças genéticas ou problemas de saúde, como diabete e hipertensão. Além das avaliações clínicas, é por meio deles que você vai saber se o seu bebê está se desenvolvendo bem. Confira os exames básicos, aqueles que devem ser feitos em casos específicos e os que a grávida pode optar por fazer ou não. 


As vantagens e desvantagens de engravidar no inverno

A estação é mais confortável para as gestantes, que sofrem menos com inchaços e calor. Mas pele, cabelos e corpo continuam a exigir cuidados. Confira as dicas

Malu Echeverria

Água quente
Fernando Martinho
A temporada de frio convida a banhos mais quentes, mas eles prejudicam a camada de proteção natural da pele, chamada de lipoprotéica. Por isso, você não deve esquecer da vida nesses banhos e, principalmente, sempre hidratar bem o corpo com cremes ou óleos ao sair do chuveiro. É essa hidratação que também ajuda a prevenir as estrias. A mesma cautela vale para os lábios, que tendem a ficar mais ressecados no inverno. Se você preferir, a manteiga de cacau pode ser substituída por batom com hidratante.

Cabelos Eles costumam ficar esquecidos fora da estação de praia e piscina e, no inverno, tanto quanto a pele, podem se ressentir da água quente dos banhos, ficando mais ressecados e sem brilho. Os especialistas recomendam água morna para lavar as madeixas.

Ao sol Não é hora de dispensar o protetor solar porque você se expõe menos ao sol nesse período. Saiba que a ação dos raios ultravioleta é a mesma no inverno. Proteja-se com produtos que reúnem filtro solar e hidratante.

Hidrate-se O organismo continua a precisar de irrigação no inverno. Mesmo que você não sinta tanta sede quanto no verão, mantenha o hábito de beber pelo menos 2 litros de água por dia.

Sem moleza O clima também dá preguiça e favorece programas mais sedentários, invariavelmente acompanhados de gulodices. Além disso, o organismo armazena mais gordura a fim de se proteger do frio. A combinação é fatal para ganhar quilos extras. Por isso cuide-se, movimente-se, faça exercícios.

Alimentação Ainda que o inchaço seja menor do que no calor, mantenha os cuidados: evite alimentos muito salgados, que fazem o organismo reter mais líquido; não fique muito tempo na mesma posição, em pé ou sentada; coloque as pernas para o alto por uma hora, no final do dia; use meias elásticas e consulte seu médico sobre uma massagem adequada ao seu tempo de gravidez.

Emoções Lembre-se de que cuidar da beleza faz bem para o corpo e eleva a auto-estima, melhorando até o humor — tão vulnerável na gravidez em qualquer estação. 


As mudanças físicas e emocionais no primeiro trimestre da gravidez

A barriga ainda não aparece, mas seu organismo já mudou bastante


Patrícia Cerqueira


Divulgação
Gabriela Macedo com o filho Tom no colo, quando estava no terceiro mês de gestação de João
Esse início da gravidez é marcado mais por sinais e sintomas de que ela se desenvolve do que por alterações na aparência da gestante. A descoberta da gestação, em geral, ocorre depois do atraso menstrual. Mudanças físicas não aparecem porque o bebê ainda é um amontoado de células e menor que um grão de arroz. É pequeno, mas causa alterações no lado de dentro da mãe. O corpo trabalha a mil para desenvolver o embrião. O esforço extra pode deixá-la cansada e sonolenta. “Tive muito sono nas duas gestações. Na primeira, conseguia dormir. Na segunda, não, porque tinha de cuidar do meu primeiro filho. Acabei me sentindo mais cansada”, conta Gabriela Macedo, mãe de Tom e João.

O aumento do sono é um dos tantos sinais de gravidez. Mas nem todas as mulheres conseguem distinguir esse cansaço daquele sentido no dia-a-dia. Se a sonolência não chama a atenção, as dores nas mamas, sim. Elas ficam pesadas e doloridas. “Essa alteração é causada pela ação dos hormônios estrógeno e progesterona, produzidos nesse período em larga escala e que estão preparando os seios para a amamentação”, explica Edilson da Costa Ogeda, obstetra. No final do primeiro trimestre, as aréolas devem escurecer e se alargar. Além do peso das mamas, é possível sentir outros desconfortos semelhantes ao do período pré-menstrual, como cólicas e mais vontade de urinar. O xixi constante é provocado pelo aumento de líquido no corpo e o trabalho mais eficiente dos rins (até a 28ª semana, o volume de sangue no corpo feminino aumentará em mais de 50%, se é gestação simples, e em 75%, nas múltiplas).

Hormônios e náuseas
A produção aumentada dos hormônios pode causar enjôos e provocar vômitos. Esses sintomas, que surgem de repente e parecem nunca ir embora, ocorrem principalmente por conta do hormônio gonadotrofina coriônica (HCG). Afetam cerca de 60% das gestantes e são mais comuns na primeira gestação. “Porque o corpo da mulher está menos preparado para as alterações”, diz o ginecologista Rubens Paulo Gonçalves, autor de Gravidez para Grávidas (Editora Alegro, 2003). É possível que você passe a enjoar quando sentir cheiro forte ou colocar um alimento na boca. Olfato e paladar ficam aguçados e ninguém sabe o motivo. Essa sensibilidade no nariz incomodou Gorete Ramos de Oliveira, mãe de Katarina. “Bastava alguém passar com perfume, para eu correr até o banheiro. Fiquei com o olfato superaguçado”, lembra.

Os hormônios também vão alterar intestino e estômago. Isso porque o HCG tem a função de relaxar toda a musculatura lisa do corpo, principalmente do útero, evitando contrações. O intestino trabalha devagar, pois está mais relaxado. O efeito pode ser prisão de ventre. Os hormônios também deixam a digestão lenta, levando às vezes à azia. “Esses desconfortos acabam por volta da 16ª semana”, avisa Ogeda.

Ao trabalhar devagar, o corpo não atacaria o feto. Essa seria uma das explicações para o mistério: por que o corpo feminino não aborta todos os embriões, já que metade da carga genética deles é estranha? “Além da lentidão, parece ocorrer uma alteração no sistema imunológico feminino para não agredir o novo ser”, conta a ginecologista Rosa Ruocco. Mas também se sabe que o embrião produz algumas substâncias que o defendem de qualquer agressão.

Sensível diferença A grávida fica com a sensibilidade à flor da pele. Passa do riso ao choro fácil. “Se alguém falasse mais forte comigo, seria capaz de chorar. Achava que ninguém gostava mais de mim”, lembra Gorete Ramos de Oliveira. O aumento da sensibilidade pode estar relacionado à variação hormonal do primeiro trimestre. Mas também à ambivalência que marca o período. “A alternância de querer e não querer o bebê; de desejar e não desejar estar grávida”, diz a psicóloga Eliana Pommé. O humor também pode afetar a atividade sexual. “O desejo pode diminuir por causa de possíveis enjôos e sonolência”, avisa a psicanalista Maria Cristina. A mulher pode também ficar mais infantilizada. “É o fenômeno de regressão, que prepara a mãe para um contato mais próximo com o bebê”, explica a psicanalista. 

Coma vegetais na gravidez

O brócolis deve ser consumido por grávidas freqüentemente

Marcela Barros

Cris Bierrenbach
Paula Gaudenci, quando estava grávida de 8 meses, sempre incluía verduras em suas refeições
Toda mãe já insistiu com os filhos: coma brócolis, é saudável... Mas nem essas mães sabem o quanto, realmente, ele faz bem à saúde. O brócolis é da família dos vegetais crucíferos, como o repolho, a couve-flor e a couve-debruxelas, que muitas pesquisas comprovam ter efeitos positivos na prevenção de doenças. E agora, mais uma descoberta: comer crucíferos durante a gravidez pode diminuir a chance de a criança ter câncer no futuro, diz pesquisa do Instituto Linus Pauling, da Universidade Estadual do Oregon, nos Estados Unidos. Filhotes de animais de laboratório cujas mães, durante a gestação, receberam indole-3-cabinol, uma das substâncias presentes nos crucíferos, tiveram um aumento significativo de proteção contra alguns tipos de câncer, incluindo o de pulmão e linfomas. Vale a pena seguir o conselho das mães e montar um prato bem verde!

Você sabe escolher frutas corretamente?

Cor, cheiro, consistência. Afinal, o que devemos observar ao comprar frutas?


Na feira ou no supermercado, a dica da nutricionista Fabiana Casé do Vale, é comprar as frutas da estação. "A safra da época é sempre melhor, tem mais nutrientes e sabor", diz Fabiana. A seguir, dicas para ajudá-la a escolher as melhores frutas. 
Banana
Melhor que não esteja verde nem totalmente madura. Frutas muito maduras têm mais açúcar que fibras. A parte amarela da casca deve predominar sobre a preta.

Maçã
Rode na mão para ver se não há machucados na casca. Neles, os microorganismos podem se desenvolver. Quanto mais vermelha a maçã, mais doce.

Pêra
Se a casca está ligeiramente macia, cede um pouco ao toque, a pêra estará doce, saborosa. Se o cabinho sai fácil, está bastante madura, pronta para comer no dia.

Laranja
Prefira as mais pesadas, porque têm mais sumo. A consistência deve ser igual em toda a fruta, um lado não deve ser mais mole que o outro. Quanto mais laranja a casca, mais doce.

Abacaxi
Assim como as mangas, o cheiro do abacaxi é um bom sinal de que a fruta está boa. Se o cheiro é agradável, adocicado, está no ponto. Puxe uma folha da coroa: se sair fácil, está bem maduro.

Na feira ou no supermercado, a dica da nutricionista Fabiana Casé do Vale, é comprar as frutas da estação. "A safra da época é sempre melhor, tem mais nutrientes e sabor", diz Fabiana. A seguir, dicas para ajudá-la a escolher as melhores frutas.

Gravidez interfere na visão?

Cuidado, seu olho pode ficar mais seco

Marcela Barros

Beto Tchernobilsky
Sim. As alterações ocorrem por causa da variação hormonal típica da gestação. Segundo o oftalmologista Renato Neves, os problemas mais comuns são desconforto ao usar lentes de contato, aumento no grau, olho seco, inchaço nas pálpebras e maior sensibilidade à luz. Esses problemas são comuns e temporários. Embora possam causar certo desconforto, não são motivo para grandes preocupações. “Já no caso de alterações como elevação da pressão intra-ocular, manchas permanentemente avermelhadas ou ainda pontos pretos e visão embaçada, é necessário visitar um oftalmologista”, diz Neves. Dependendo do caso, o especialista só poderá iniciar o tratamento após o nascimento do bebê. Pacientes com histórico de glaucoma, pressão alta ou diabete devem informar a gravidez ao oftalmologista para que ele possa fazer um acompanhamento preciso ao longo da gestação, prevenindo riscos mais sérios. Para aliviar o desconforto causado pelas lentes de contato e o olho seco, a utilização de lágrimas artificiais, um tipo de colírio feito com soro, pode resolver. Nos outros casos, é melhor procurar um especialista. 




É normal sentir falta de ar durante a gravidez?

Apesar de não ser sinal de problemas, a falta de ar deve ser relatada ao médico

Ângela Senra

Beto Chernobilsky
A dificuldade para respirar e os suspiros freqüentes são normais desde o início da gestação. Segundo Daniel Klotzel, ginecologista e obstetra, nos primeiros três meses isso acontece por causa das alterações hormonais. A partir do quarto ou quinto mês, a falta de ar ocorre devido à compressão do diafragma causada pelo aumento do volume abdominal, provocando também maior cansaço. “Apesar de ser um sintoma comum, é preciso contar ao médico, pois a mulher pode sofrer de um problema pulmonar ou cardíaco”, diz. 
Os benefícios da ioga durante a gravidez - VÍDEO
Saiba como essa prática pode ajudar o corpo e as emoções durante a gravidez, tranquilizar na hora do parto e manter sua energia em alta no pós-parto


A gravidez é apontada pelos especialistas como um momento propício para se iniciar na ioga, porque nesse período é comum a mulher sentir uma curiosidade maior em relação aos seus processos internos. "A grávida passa por intensas transformações físicas e psicológicas, e os exercícios da ioga contribuem para ela ter maior percepção dessas mudanças porque centram atenção no corpo e na mente", afirma a instrutora Renata Albuquerque. É preciso, no entanto, consultar o obstetra antes de começar e procurar cursos voltados ao pré-natal, com exercícios específicos e apropriados para gestantes. 

Segundo as especialistas, as posturas da ioga alongam e tonificam os músculos, fazendo com que a futura mãe não fique com os movimentos restritos no final da gravidez. Além disso, os exercícios relaxam as articulações, ativam a circulação, aumentando a oxigenação do organismo, e ampliam a flexibilidade corporal, o que é essencial para a gestante se adaptar com mais facilidade às mudanças físicas e conseguir manter-se equilibrada diante das alterações hormonais que podem afetar o humor e o bem-estar. 

O ginecologista e obstetra Eduardo Zlotnik aponta o alongamento corporal propiciado pela ioga como um dos benefícios mais importantes para a gestante. "Com o aumento da barriga, o ponto de equilíbrio da grávida se desloca para a frente, forçando alguns músculos que ela não costuma usar. E as costelas também sofrem um deslocamento, o que causa dor lombar e nas costas. Os exercícios tiram a dor em 80% dos casos", afirma o médico. 

Outro benefício é a redução do inchaço. "Os exercícios de respiração fazem com que o coração trabalhe mais rápido, aumentando a circulação, impulsionando o funcionamento dos rins, o que minimiza a retenção de líquidos", diz. As gestantes, lembra ainda o médico, ficam mais emotivas e propensas ao estresse por conta de suas alterações hormonais. "A ioga, como todo exercício, eleva a produção de endorfinas, substâncias que dão sensação de bem-estar. E, como envolve toda uma filosofia, potencializa esse efeito", diz Zlotnik. 

Para você alcançar os benefícios prometidos pela ioga, a regularidade da prática é recomendação básica, assim como seguir os limites do seu corpo na realização das posturas, porque a elasticidade é uma conquista progressiva. O ideal é que a gestante faça pelo menos duas aulas por semana e dedique de 10 a 15 minutos diários para a prática, que pode ser feita à noite, antes de dormir. "A meditação antes do sono faz dormir mais relaxada e acordar com mais disposição", diz Renata. Mas a professora conta que é comum ouvir queixas das alunas de que não conseguem meditar e ficam nervosas só de tentar não pensar em nada. "Realmente é difícil, principalmente para a gestante, que sempre está com a cabeça no parto", constata. 
Como a mente pensa em várias coisas ao mesmo tempo, concentrar-se em apenas uma, de preferência algo tranquilo, costuma ajudar a relaxar. É possível treinar a concentração fixando atenção na respiração, por exemplo. Ou concentrar-se em um mantra — no caso da ioga, é a repetição de "om", considerado pelos iogues como o som da criação. 


Preparando-se para o parto
Como a ioga ensina a grávida a escutar o próprio corpo, ela pode ser uma poderosa aliada na preparação para o parto. Nas sessões, a gestante mentaliza o momento do nascimento e treina posturas e respirações que a ajudam a suportar melhor as contrações e a facilitar a expulsão. Toda essa preparação reduz o medo, um dos principais entraves ao trabalho de parto. 

As mulheres que praticam ioga têm mais chances de ter um parto normal, segundo o ginecologista Zlotnik. "A grávida que tem tranquilidade e paciência para praticar ioga não desiste do parto normal na primeira contração", diz. Isso porque ela passa a conhecer melhor toda a musculatura da pelve, o que a auxilia no trabalho de parto, e desenvolve um controle emocional e espiritual, que a ajuda a suportar as dores. 


Voltando à forma

No pós-parto, período no qual cresce a propensão das mulheres a apresentar problemas como depressão, por exemplo, a prática regular da ioga, que pode ser iniciada cerca de 40 dias após o nascimento, auxilia a mãe a manter o equilíbrio emocional. "Não existem estudos científicos que comprovem tal benefício, mas podemos observar que as mulheres que praticam ioga têm chance menor de desenvolver depressão", diz Zlotnik. Como exercita os órgãos internos e a musculatura, a ioga também ajuda a reencontrar as formas.


Vídeo: Ana Paula Pontes / Texto: Deborah Kanarek


Fonte:http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EDT0-10547-2,00.html









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