segunda-feira, 29 de março de 2010

Estrias o que fazer?

Postado por Unknown às 15:59

Estrias: marcas da gravidez
Elas afetam 90% das gestantes, deixando cicatrizes eternas nas mamas, abdômen, coxas, nádegas e quadris. Por isso é importante iniciar a prevenção o quanto antes.
Muitas candidatas à mamãe se apavoram só em pensar nas marcas de coloração branca que se instalam em definitivo no corpo ao longo da gestação. “Essas vilãs nada mais são do que cicatrizes provocadas pelo aumento da massa corporal”, explica Luciana Conrado, dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia, em São Paulo.

“Sem falar nas alterações hormonais que ocorrem nessa fase.” O primeiro passo para proteger sua pele das estrias é saber como elas se formam. O tecido que reveste o corpo é composto de camadas conhecidas como epiderme e derme. É na derme, a mais profunda delas, que se localizam as fibras de elastina e colágeno, responsáveis por toda a firmeza.

Em algumas gestantes, as fibras não acompanham o aumento do volume corporal. Daí, elas se rompem (veja o infográfico). Esse processo se reflete na pele. São as estrias dando as caras. “As avermelhadas são as mais recentes e têm essa cor porque ainda estão inflamadas”, ensina Conrado. Nesse caso, ainda dá para apagar as marcas da gestação. As esbranquiçadas, por outro lado, não têm cura, mas podem ser amenizadas.

O melhor mesmo é prevenir. “Assim, evite o efeito sanfona, beba bastante água para manter o corpo bem hidratado, deixe o estresse de lado e capriche nos alimentos ricos em vitamina C, que estimula a produção de colágeno, e proteínas”, aconselha Maria Regina, terapeuta estética do Rio de Janeiro. Cremes hidratantes também são aliados bastante eficazes nessa batalha. Isso porque possuem substâncias que contribuem para a regeneração da pele.

Estrias: as dúvidas mais comuns
Por Priscila Gorzoni
É verdade que as estrias pioram no inverno?
Não tem nada a ver uma coisa com a outra. As estrias aparecem em qualquer época do ano devido ao aumento do volume corporal e de rompimentos das fibras elásticas. E isso pode acontecer em qualquer estação. Tem-se a impressão de que o quadro se agrava no inverno porque, nesse período, a pele tende a ficar mais ressecada.

É verdade que as estrias pioram no inverno?
Em parte. Beber muita água não é o principal fator de hidratação da pele, mas sem dúvida nenhuma contribui para a sua saúde. “Recomenda-se tomar pelo menos oito copos do líquido por dia”, aconselha Mônica Linhares, dermatologista da Clínica Espaço Saúde Rio, no Rio de Janeiro. A água forma um colchão protetor para as células, além de constituir todos os tecidos do organismo.

Por que as estrias ficam brancas?
Elas adquirem esse aspecto devido ao processo de cicatrização das fibras rompidas. “De início, as estrias apresentam uma coloração avermelhada, um sinal de que ainda se encontram inflamadas”, explica Luciana Conrado, dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia em São Paulo. Com o tempo, se tornam esbranquiçadas.

Adianta iniciar a prevenção somente no terceiro trimestre de gestação?
Não. A prevenção das estrias deve ocorrer desde o início da gravidez. O ideal é redobrar os cuidados a partir do quarto mês. Nessa fase, a barriga costuma ter uma maior variação de crescimento, favorecendo estrias mais largas e profundas. “Em geral, elas aparecem após o sétimo mês, quando o estiramento da pele é maior, e principalmente dias antes do parto, em decorrência das alterações hormonais”, diz a dermatologista Izabel Reck de Mendonça, do Kyron Spa, de São Paulo.

Engordar além da conta agrava o problema?
Sim. Na verdade, o popular efeito sanfona, ou seja, emagrecer e engordar tudo de novo logo em seguida, é o responsável pelo surgimento das temidas estrias – o que causa o rompimento das fibras de colágeno e elastina, dando origem às indesejáveis marcas.

Livre-se das marcas da gravidez
Por Priscila Gorzoni
Após o período de lactação, as mulheres estão liberadas para fazer tratamentos mais específicos contra as estrias. Não faltam opções. “Esses métodos visam melhorar a textura da pele, as fibroses existentes e a elasticidade, além de nivelar depressões e preencher cicatrizes”, esclarece a dermatologista Izabel Reck de Mendonça, do Kyron Spa, de São Paulo. Mas as técnicas por si só não produzem milagres. Dessa forma, deve-se cuidar também da alimentação e praticar exercícios físicos regularmente para evitar o efeito sanfona do engorda-emagrece-engorda-emagrece, um gatilho para as estrias. Vale destacar: antes de apelar para qualquer um dos procedimentos, a paciente deve passar por uma consulta para que o especialista indique a terapia mais adequada para cada caso. O número de sessões e a duração do tratamento variam conforme o grau do problema.

Cremes e géis
Produtos à base de ácido retinóico usados sob a orientação médica amenizam a aparência das estrias. Eles promovem a descamação e a renovação da pele. Os preços variam de acordo com as marcas.

Injeções locais de vitamina C
Esse procedimento é ministrado por um médico, que injeta uma solução de vitamina C, cobre e oligoelementos na linha da estria. “A vitamina estimula a produção de colágeno e ajuda a preencher os espaços entre as fibras da pele”, conta Cecília Krauss, dermatologista da clínica Dancorps, no Rio de Janeiro. Já o cobre acelera a formação de colágeno e melhora a pigmentação do tecido. O tratamento, enfim, ameniza a aparência de estrias antigas e pode eliminar as mais recentes, de coloração avermelhada. Preço: dez sessões do tratamento podem custar aproximadamente R$ 1,2 mil.

Intradermoterapia
O tratamento é feito com a aplicação local de enzimas específicas, que tornam as estrias menos aparentes. Dores são os inconvenientes desse método. Preço: a partir de R$ 209.

Microdermoabrasão
Consiste em jatos de microcristais (de sílica e óxido de alumínio) projetados no local a ser tratado, seguidos de uma sucção que retira os resíduos. “O tratamento ativa a regeneração da pele e o surgimento de novas fibras”, exemplifica Cecília Krauss. Preço: a partir de R$ 489.

Subcisão
Uma agulha grossa com ponta cortante é introduzida ao longo e por baixo das estrias, num movimento de vai-e-vem. O trauma incita o organismo a fabricar colágeno, que preenche a área do tecido degenerado. Um de seus inconvenientes é a possibilidade de ocorrência de manchas rochas. Sem falar que o tratamento é doloroso. Preço: a partir de R$ 489.

Laser
A aplicação de laser de luz intensa pulsada provoca o fechamento de pequenos vasos nas estrias e estimula o colágeno, amenizando estrias recentes e antigas. Além disso, promove a ativação do fibroblasto, uma célula que constitui a base do tecido conjuntivo. Por fim, melhora o aspecto da pele e reduz a atrofia. Preço: a partir de R$ 489.

Laser fracionado 
É indicado para as estrias brancas, as mais antigas. “O laser fracionado atinge as camadas mais profundas da pele e estimula a formação de novas fibras de colágeno, promovendo a reestruturação de todo o tecido”, indica Mônica Linhares, dermatologista da Clínica Espaço Saúde Rio, no Rio de Janeiro. São necessárias três sessões no mínimo, com o intervalo de um mês entre cada uma delas. Uma de suas desvantagens é o fato de a pele ficar vermelha e inchada por cerca de dois dias. Além disso, a paciente deve evitar tomar sol nesse período. Preço: a partir de R$ 350.

Preenchimento
Realizado com a substância hidroxiapatita, preenche a linha da estria, diminuindo a depressão. Também impulsiona o surgimento de fibras de colágeno e elastina novinhas em folha. Preço: a partir de R$ 489.

Peeling
Pode ser usado tanto para combater as estrias como para eliminar as manchas que aparecem durante a gravidez. “Por se tratar de um peeling mecânico, o corpo não absorve os produtos”, assegura Cecília Krauss, dermatologista da clínica Dancorps, no Rio de Janeiro. Preço: R$ 140, a sessão.

Peeling químico
Trata-se de um peeling superficial feito com ácido retinóico. Ele promove a descamação e a renovação de fibras da pele. Preço: a partir de R$ 489.

Carboxiterapia
É a técnica que usa aplicação de gás carbônico na pele por meio de agulhas bem finas. Após ser injetado, o gás estimula a circulação, dilata os vasos e contribui para a produção de colágeno. Preço: R$ 120, a sessão.

Tratamentos combinados

Eletroporação + Cromo Peel 
A eletroporação nada mais é do que um aparelho que emite ondas eletromagnéticas que deixam as células mais permeáveis a determinados compostos químicos. A técnica favorece o surgimento de novas fibras, reparando o tecido lesionado. O cromopeel entra como um complemento. “Trata-se de um peeling com um corante cuja função é deixar as estrias brancas menos aparentes”, explica Orlando Sanches, esteticista e cosmetólogo da Clínica Pos Op, em São Paulo. Preço médio: programa de seis aplicações a R$ 2,6 mil.

Subcisão
Uma agulha grossa com ponta cortante é introduzida ao longo e por baixo das estrias, num movimento de vai-e-vem. O trauma incita o organismo a fabricar colágeno, que preenche a área do tecido degenerado. Um de seus inconvenientes é a possibilidade de ocorrência de manchas rochas. Sem falar que o tratamento é doloroso. Preço: a partir de R$ 489.

Carboxiterapia + Vitamina C + Subcisão + Peeling 
Esse mix é indicado para todo tipo de estria, que é descolada com uma agulha fina inserida sob a derme. O objetivo é provocar uma cicatrização e diminuir a espessura da linha. Daí aplica-se a vitamina C e, logo depois, entra em cena a carboxiterapia. “Numa primeira sessão, o procedimento é realizado de um lado do corpo, enquanto o outro é submetido ao peeling. Na sessão seguinte, a aplicação é invertida. Por fim, receita-se um medicamento oral composto de vitamina C, além de um aminoácido que acelera a produção de colágeno e regulariza a formação das estrias”, descreve Mônica Linhares, dermatologista da Clínica Espaço Saúde Rio, no Rio de Janeiro. A combinação pode ser realizada em cinco ou seis sessões, com intervalo de um mês entre cada uma delas. As desvantagens: a pele fica com alguns pontos avermelhados depois das sessões, mas costuma voltar ao normal em cinco dias. É necessário evitar a exposição ao sol nesse período. Também recomenda-se o uso de muito hidratante. Preço: pacote de dez sessões por volta de R$ 1,3 mil.

Peeling de Cristal + Ácido retinóico 
É indicado para estrias novas, as de cor avermelhada. Ele é realizado através de uma exfoliação com um gel abrasivo de textura parecida com a da areia. Em seguida, é aplicado ácido retinóico em forma líquida na região para estimular a produção de fibras de colágeno. Para finalizar, coloca-se uma película de filme plástico sobre a área, que fica coberta de quatro a cinco horas. Após esse período, a pele é lavada com água corrente para a remoção do ácido. Recomenda-se o uso de cremes ricos em ácido retinóico em baixa concentração para preservar o resultado. “O tratamento poder ser feito em seis sessões, em média, uma a cada 15 dias”, indica Linhares. As desvantagens: após cada sessão, a pele tende a ficar avermelhada pela ação abrasiva do gel. Mas, depois de dois ou três dias, o aspecto melhora e o tecido começa a descascar, ficando bastante ressecado. Por isso, o uso de hidratante é indispensável. Além disso, ao se expor ao sol, é preciso sempre usar protetor com fator 30. O ideal é fazer em média quatro sessões. Preço: uma sessão a partir de R$ 215. 

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