sexta-feira, 26 de março de 2010

Piolhos e Cia

Postado por Unknown às 10:21

Piolhos: qual é o tratamento adequado

Saiba como descobrir e acabar de vez com esses bichinhos se eles aparecerem na cabeça das crianças

Redação Crescer


Shutterstock
A situação é mais comum do que se pensa: ao voltar da escola, a criança entrega um bilhetinho da professora para a mãe notificando sobre casos de piolho na classe e pedindo atenção dobrada no exame da cabeça do filho. Esse tipo de aviso por parte da escola pode se tornar mais frequente com a proximidade do inverno, quando as crianças tendem a ficar perto umas das outras por mais tempo em espaços fechados, facilitando a propagação do parasita.

O piolho passa de uma cabeça para outra pelo contato direto entre os fios de cabelo: basta um abraço apertado entre os amiguinhos, ou uma troca de bonés, de roupas, de escovas de cabelo ou de presilhas. Cada piolho pode viver até dois meses na cabeça e, nesse período, botar até 300 ovos. A criança infectada precisa ser tratada quanto antes, tanto para evitar a contaminação de outras pessoas como para aliviar a coceira no couro cabeludo, principal sintoma da presença de piolhos.

Como descobrir

Se a criança se queixar de coceira na nuca, atrás da orelha ou em outras regiões da cabeça, é hora de examinar o couro cabeludo. A forma mais adequada para procurar piolhos e lêndeas é visualmente - com o cabelo seco ou molhado. Usar condicionador nos fios úmidos facilita a passagem do pente-fino. Lembrando que se a criança estiver de fato infectada, o primeiro passo é avisar a escola.

As lêndeas, ovos que dão origem ao parasita, são de cor branca e por isso podem ser confundidas com caspas. A diferença é que a lêndea, ao contrário da caspa, não sai facilmente, fica grudada ao fio.

Como tratar

A velha medida de cortar os cabelos curtinhos pouco adianta, porque as lêndeas se instalam na raiz dos fios. A saída é pedir ao pediatra uma orientação adequada, que costuma ser a aplicação de sabonetes ou xampus à base de permetrina, substância que mata os bichinhos. Recomenda-se fazer a aplicação antes de a criança dormir, para evitar que ela leve os cabelos à boca. Uma única pode ser suficiente ou não. Depende não só da eficiência do produto como também da exposição ao parasita - se persistir, a criança poderá ser infectada novamente.

Depois de lavar cuidadosamente os cabelos da criança, chega a hora de uma atenta operação "pente-fino": passe-o várias vezes nos cabelos, para arrancar as lêndeas e os piolhos que morrem agarrados aos fios. Para acelerar essa tarefa, e se o couro da criança não estiver muito machucado pela coceira, você pode aplicar uma solução de duas colheres de sopa de vinagre em 1 litro de água. Essa mistura ácida ajuda a descolar a as lêndeas e os piolhos. É apenas uma medida auxiliar e, portanto, não substitui o uso do medicamento.

Reinfestação 
O que nem todos sabem é que o piolho pode viver até dois dias fora da cabeça. Por isso, além do tratamento com o xampu, vale a pena ferver todas as roupas da criança, inclusive as de cama e de banho, para evitar a reinfestação. Caso aconteça, não há problema em fazer nova aplicação do xampu.

Os pais precisam ter em mente que o que interessa é seu filho voltar à escola livre dos piolhos - mas sempre convém lembrar que essas providências devem ser tomadas com naturalidade, de forma positiva. Nunca passe a impressão de que seu filho tem culpa pela infestação: afinal, o vilão dessa história é o piolho. 

Seu filho já pegou piolho?

Uma nova linha de shampoos promete acabar com os intrusos

Tamara Foresti e Thais Lazzeri

Shutterstock
Poucas crianças têm sorte de passar pela infância sem pegar piolhos. Pensando nisso, uma enfermeira norte-americana montou uma empresa para dar fim aos intrusos: The Texas Lice Squad (algo como “o esquadrão texano de piolhos”), que tem uma linha de shampoos sem pesticidas e não tóxica. Funciona assim: você agenda uma consulta e paga US$ 100 pela primeira hora de tratamento – o profissional aplica o produto e passa um pente-fino especial para remover as lêndeas. As horas adicionais, se necessárias, custam US$ 75. Uma semana depois, a criança retorna gratuitamente. Por US$ 10 por cabeça, é possível checar se mais alguém na família está infectado. Ok, o preço é salgado, mas a idéia é cômoda. Só falta chegar ao Brasil.


Crianças: a hora certa de usar produtos de higiene e beleza

Saiba quando seu filho pode usar produtos como protetor solar, óleo de banho ou hidratante

Por Melissa Diniz e Thais Lazzeri

... protetor solar: a partir dos 6 meses. Use protetores infantis específicos, com o mínimo de filtros químicos. Quando a criança for à praia e já brincar na água, fica difícil reaplicar o produto com freqüência. Nessa situação, use fotoprotetor infantil, com filtros físicos em sua fórmula, e reaplique sempre a cada 30 minutos. O fator 30 é o indicado para crianças. A partir desse fator, a quantidade de produtos químicos é muito grande e não compensa a proteção.
... sabonete infantil: é usualmente seguro, seja em líquido ou barra, e pode ser usado desde os primeiros dias de vida. Mas atenção, use apenas os infantis, que já têm o pH bem próximo ao da nossa pele, em torno de 5,5.
... óleo de banho: desnecessário, mas, se quiser usar, aplique em pequena quantidade. Alguns médicos recomendam o uso só após três meses de idade, mas não há unanimidade entre os especialistas, já que outros indicam massagens desde os primeiros dias. Os mais seguros para as crianças são os óleos vegetais. Eles podem ajudar na remoção de caspas do couro cabeludo e na limpeza do umbigo.
... condicionador: os cabelos das crianças não precisam de cremes, portanto evite-os. Se, mesmo assim, achar necessário, aplique apenas nas pontas dos fios e somente naquelas com mais de dois meses.
... maquiagem: elas adoram, mas é bom evitar. Se não for possível, use pouca quantidade e prefira sempre produtos para crianças e que saiam com água. A maquiagem pode causar irritações na pele e alergia, por isso os especialistas só recomendam depois dos 7 anos.
... hidratante: pode ser necessário quando a pele for muito seca ou em caso de doenças, como a dermatite atópica. Mas use os sugeridos pelo médico. A recomendação mais comum é para bebês que moram em regiões muito frias. Como o banho é muito quente, o frio e o vento ressecam a pele. Para ser eficaz, ele deve ser passado até três minutos após o banho.
... esmalte: tente não usar antes dos 7 anos. Devido à presença de solventes em sua composição, o melhor é evitar. Se não for possível, busque sempre alternativas infantis, ou solúveis em água. As substâncias contidas nos esmaltes são bastante alergênicas, podem atuar como irritantes e causar lesões na pele.
... perfume: de preferência, evite. Ele pode causar irritação respiratória e na pele. Se fizer questão, prefira as opções sem álcool, com pouco ou nenhum corante. São recomendados os produtos feitos para o público infantil, que devem ser aplicados na roupa, e não na pele da criança. Usando assim, não há restrição de idade.
... gel de cabelo: o uso contínuo pode aumentar o acúmulo de gordura no couro cabeludo e causar coceira, ressecamento e irritação. Se não dá para manter seu filho longe dele, não abuse da quantidade nem use todo dia.







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