sexta-feira, 26 de março de 2010

INFLUENZA H1N1

Postado por Unknown às 09:23
Historico


Inicialmente, a epidemia conhecida como influenza, transmitida pelo vírus de mesmo nome, ocorreu em 1889, quando 300 mil pessoas morreram, principalmente idosos, em decorrência de complicações. Em 1918, uma variação do vírus, tornando a doença conhecida como gripe espanhola, acometeu cerca de 50% da população mundial e vitimou mais de 40 milhões de pessoas. Em 1957, a gripe asiática, transmitida também por uma variação do vírus influenza, se espalhou pelo mundo em seis meses e matou cerca de 1 milhão de pessoas.

Os vírus influenza são compostos de RNA de hélice única, da família dos Ortomixovírus e subdividem-se em três tipos: A, B e C, de acordo com sua diversidade antigênica. Os vírus podem sofrer mutações (transformações em sua estrutura). Os tipos A e B causam maior morbidade (doença) e mortalidade (mortes) que o tipo C. Geralmente, as epidemias e pandemias (epidemia em vários países) estão associadas ao vírus influenza A. A influenza H1N1, uma nova variação do vírus H1N1 teve o primeiro caso confirmado em abril de 2009, no México.

As principais características do processo de transmissão da influenza são: alta transmissibilidade; maior gravidade entre os idosos, as crianças, os imunodeprimidos, os cardiopatas e os pneumopatas; rápida variação antigênica do vírus influenza, o que favorece a rápida reposição do estoque de susceptíveis na população; apresenta-se como zoonose entre aves selvagens e domésticas, suínos, focas e eqüinos que, desse modo, também constituem-se em reservatórios dos vírus. 


Modo de Contaminação

A forma mais comum é a transmissão direta (pessoa a pessoa), por meio de gotículas de saliva, expelidas ao falar, ao tossir e espirrar. Outra forma é pelo contato (indireto), por meio das secreções de pessoas doentes. Nesses casos, a mão é o principal meio transmissor do vírus, ao favorecer a introdução de partículas virais diretamente na boca, olhos e nariz.

Sintomas


Os sintomas da Gripe, muitas vezes, se assemelham aos do resfriado, que é caracterizado pela presença de sintomas relacionados ao comprometimento das vias aéreas superiores, como congestão nasal, rinorréia, tosse, rouquidão, febre variável, e menos frequentemente mal-estar, mialgia, cefaléia. Em um resfriado, o quadro geralmente é brando, de evolução benigna (2 a 4 dias), mas podem ocorrer complicações como otites, sinusites e bronquites, e quadros graves , de acordo com o agente etiológico em questão.

Mas embora tenha sintomas semelhantes a de um resfriado, a gripe (Influenza H1N1) é uma doença infecciosa aguda causada pelo vírus Influenza, que se transmite de uma pessoa para outra por via respiratória. A doença começa com febre alta, em geral acima de 38ºC, e dura em torno de três dias. A pessoa apresenta também dor muscular, dor de garganta, dor de cabeça e tosse seca. Os sintomas respiratórios como a tosse e outros costumam piorar com a progressão da doença e duram cerca de três a quatro dias após o desaparecimento da febre. 


Exames + Diagnostico Laboratorial


A infecção por Influenza H1N1 só pode ser confirmada por exame laboratorial. Mas, atualmente, não há mais necessidade de se coletar amostras de todos os pacientes, apenas daqueles que apresentem síndrome respiratória aguda. Em caso de sintomas de gripe, como febre repentina acima de 38º, dores musculares e nas articulações, dor de cabeça e dificuldade de respirar, a pessoa deve procurar seu médico de confiança ou a unidade de saúde mais próxima.

A avaliação clínica será feita pelo médico, que decidirá os procedimentos que deverão ser seguidos. Existe sim um kit de diagnóstico rápido, usado em alguns países. Porém, ele funciona apenas para dizer se o paciente tem gripe ou não. Este tipo de teste não permite determinar se a infecção é causada pelo vírus da Influenza H1N1 e pode apresentar resultados incorretos.

A não necessidade de realizar exames laboratoriais em todos os casos suspeitos não significa, no entanto, que os dados relacionados à Influenza ficarão defasados. Conforme recomendações da Organização Mundial de Saúde, a letalidade é calculada apenas em relação aos casos graves. Porém, a taxa de mortalidade será calculada considerando o número de habitantes, para permitir uma comparação com a mortalidade por gripe em anos anteriores. 


Rede de Atenção


Com o surgimento da Influenza H1N1, foram investidos R$ 525 milhões no fortalecimento da rede pública ao longo de 2009. O objetivo deste investimento foi não apenas melhorar o atendimento aos pacientes durante uma possível segunda onda epidêmica, mas representa um reforço em toda a rede assistencial do Sistema Único de Saúde (SUS). Do total, R$ 270 milhões foram aplicados em equipamentos para fortalecer a rede de leitos de UTI nos estados. Outros R$ 255 milhões foram aplicados no reforço da atenção básica (Programa Saúde da Família) e na assistência ambulatorial e hospitalar especializada.

O SUS conta com 68 unidades de referência, com mais de 1.978 leitos para internação isolada, capaz de atender pacientes em estado grave. O Brasil também conta com mais 5,9 mil hospitais credenciados e mais de 42 mil estabelecimentos de atenção básica, como Postos de Saúde, unidades básicas, mistas, móveis e fluviais. Com o investimento, foram adquiridos para os leitos de UTI 4.032 monitores multiparâmetros, 3.725 ventiladores pulmonares, 8.893 oxímetros (medidores do nível de oxigênio no sangue), 750 desfibriladores, 700 detectores fetais (para auscultar os batimentos cardíacos do feto), 100 eletrocardiógrafos e 59 bombas de infusão.

Além disso, o número de laboratórios para diagnóstico do vírus pandêmico passou de 7 para 14. Em 2009, estavam credenciadas as três unidades de referência (Instituto Adolfo Lutz/SP, Instituto Evandro Chagas/PA e Fundação Oswaldo Cruz/RJ) e os Laboratórios Centrais de Saúde Pública (LACEN) de Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Para 2010, estão em fase de estruturação os LACEN dos estados do Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás e Pernambuco.




Vacina - informações importantes sobre a vacina

O Ministério da Saúde adquiriu as doses da vacina contra a Influenza H1N1 de três laboratórios: Glaxo Smith Kline (GSK), SANOFI Pasteur (em parceria com o Instituto Butantan) e Novartis, que são fornecedores de vacinas para todos os países. Estes laboratórios já tinham experiência com a produção da vacina contra os vírus de Influenza sazonal (vacina administrada anualmente nos idosos no Brasil), e investiram em tecnologia num processo de preparação para a produção de uma vacina para a prevenção do vírus pandêmico (H1N1).

A vacina é segura e já está em uso em outros países, não tendo sido observada uma relação entre o uso da vacina e a ocorrência de eventos adversos graves. A OMS estima que foram distribuídas cerca de 80 milhões de doses da vacina contra a Influenza pandêmica e até o final de novembro foram vacinadas aproximadamente 65 milhões de pessoas. A grande maioria do que vem se apresentando se assemelha à vacina sazonal administrada em idosos, que são reações leves: dor local, febre baixa, dores musculares, que se resolvem em torno de 48 horas.

A vacina registra uma efetividade média maior que 95%. A resposta máxima de anticorpos se observa entre o 14º e o 21º dia após a vacinação. No Brasil, está sendo utilizada a vacina injetável, administrada por via intramuscular, ou seja, com a introdução da solução dentro do tecido muscular. O Ministério da Saúde orienta que a população busque a vacina em lugares seguros e faça denúncias em caso dúvidas de sua procedência, distribuição e uso. 


Explicação da estratégia de vacinação - Grupos prioritários

O objetivo da vacinação contra a Influenza H1N1 é proteger grupos com maior risco de desenvolver doença grave ou evoluir para morte durante uma possível segunda onda da pandemia. Além disso, o Ministério da Saúde pretende garantir o funcionamento dos serviços para atendimento ininterrupto dos casos suspeitos ou confirmados da Influenza H1N1, por meio da vacinação dos trabalhadores da Saúde.

Até o momento, o comportamento da nova gripe se assemelha ao da gripe comum. Ou seja, o vírus pandêmico (H1N1) 2009 não se apresentou mais violento ou mortal, na população geral. A maioria absoluta das pessoas que adoece, seja pela gripe comum, seja pela gripe pandêmica, desenvolvem formas leves da doença e se recuperam, mesmo sem uso de medicamentos. Para ambas as gripes, pessoas com doenças crônica, gestantes e crianças menores de dois anos são mais vulneráveis.

Mas quando se considera a população jovem previamente saudável, este vírus pandêmico tem um maior potencial de causar doença grave, quando comparado com o vírus da gripe comum. Por outro lado, o vírus pandêmico tem acometido menos as pessoas maiores de 60 anos. Mas ainda são necessários estudos mais aprofundados que estão sendo realizados, em todo o mundo, para esclarecer o comportamento do novo vírus.

Estas evidências ajudaram a definir os grupos prioritários que deverão ser vacinados: população indígena aldeada, gestantes, portadores de doenças crônicas, crianças maiores de seis meses e menores de dois anos de idade e a população de 20 a 39 anos. A vacinação em massa para a contenção da pandemia não é o foco da estratégia estabelecida para o enfrentamento da segunda onda pandêmica em todo o mundo. Por um motivo simples, esta contenção não é mais possível em todo o mundo.

Os objetivos primordiais da campanha de vacinação são: proteger os trabalhadores da Saúde, de modo a manter o funcionamento dos serviços de saúde envolvidos na resposta à pandemia, e para alguns grupos selecionados reduzir o risco associado à pandemia de influenza de desenvolver doença grave e morrer. No Brasil e em outros países, esses grupos foram evidenciados como os de maior risco de apresentarem complicações graves e mortes por infecção pelo vírus Influenza H1N1. 



Trabalhadores da Saúde são aqueles que estão na rede de serviços prestando atendimento diretamente à população, ou seja, aqueles que, em razão das suas funções, estão sob potencial risco de contrair a infecção pelo H1N1 no contato com possíveis doentes. Nesse sentido estão aí incluídos os trabalhadores da atenção básica (estratégia saúde da família e modelo tradicional), dos serviços de média e de alta complexidade (pequeno, médio e grande portes) e aqueles que atuam na vigilância epidemiológica, especialmente na investigação de casos e no laboratório.

A vacinação dos trabalhadores da Saúde tem como principal finalidade proteger esse grupo de modo a garantir o funcionamento dos serviços de saúde na eventualidade de uma segunda onda da pandemia, ou seja, com os profissionais protegidos não haverá risco de colapso no atendimento da população pela rede de serviços. A vacinação dos trabalhadores da Saúde acontecerá nas duas primeiras semanas da operação, ou seja, no período de 8 a 19 de março.

A população indígena aldeada é sempre considerada como grupo prioritário na prevenção de qualquer doença respiratória. Os indígenas são considerados grupo prioritário, seja pela maior vulnerabilidade a infecções, seja pela maior dificuldade de acesso às unidades hospitalares. A vacinação iniciará no dia 8 de março e irá até 19 de março, dentro de uma programação que já é rotina no âmbito do Programa Nacional de Imunizações (PNI), em articulação com a Fundação Nacional de Saúde (FUNASA) e com o apoio de outras instituições.


As grávidas são consideradas como grupo de risco para a Influenza pandêmica H1N1 porque, durante a pandemia, dentre as mulheres em idade fértil que apresentaram a síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em decorrência da Influenza H1N1, 22% eram gestantes. A vacinação será realizada a partir do dia 22 de março e enquanto durar a vacinação (até 21 de maio), ou seja, serão sete semanas para mobilização da mulher grávida a buscar a sala de vacinação dos serviços de Saúde. Depois desse período, as mulheres que engravidarem poderão se vacinar.

Como será utilizada a vacina que não contém o adjuvante - substância imuno-estimulante que entra na composição de uma vacina - mulheres em qualquer idade gestacional poderão ser imunizadas. A vacina que contém o adjuvante só poderia ser administrada a partir do 2º trimestre da gravidez. O Ministério da Saúde optou por vacinar a gestante somente com a vacina sem adjuvante por dois motivos: não atrapalhar a operacionalização da vacinação e evitar que qualquer intercorrência na gestação de mulher inadvertidamente vacinada antes do 2º trimestre da gravidez viesse a ser atribuída à vacina.

Não há risco em vacinar grávidas. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) e de acordo com os padrões de segurança declarados pelos laboratórios produtores, a vacina contra o vírus Influenza A H1N1 é segura para a gestante. Não há evidências de que a vacina possa causar dano ao feto ou afetar a capacidade reprodutiva, ou, também, sobre a ocorrência de aborto provocado pela vacina nos países em que esta foi administrada para o enfrentamento da pandemia.



Na pandemia de 2009, dentre os casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) pelo vírus Influenza H1N1 observou-se um alto percentual de pessoas com doenças crônicas. Os portadores de doenças respiratórias crônicas, por exemplo, foram o de maior frequência com 24,4% dos registros, seguido das doenças cadiovasculares e outras doenças crônicas. Essas situações caracterizam pessoas que precisam de proteção por já se encontrarem em situação de vulnerabilidade, podendo apresentar quadros de maior gravidade e morte.

Até o momento estão incluídos nesse segmento:
• Pessoas com grande obesidade (Grau III), incluídas atualmente nos seguintes parâmetros:
  - crianças com idade igual ou maior que dez anos com índice de massa corporal (IMC) igual ou maior que 25;
  - criança e adolescente com idade maior de dez anos e menor de 18 anos com IMC igual ou maior que 35;
  - adolescentes e adultos com idade igual ou maior que 18 anos, com IMC maior de 40;
• Indivíduos com doença respiratória crônica desde a infância (ex.: fibrose cística, displasia broncopulmonar);
• Indivíduos asmáticos (portadores das formas graves, conforme definições do protocolo da Sociedade Brasileira de Pneumologia;
• Indivíduos com doença neuromuscular com comprometimento da função respiratória (ex.: distrofia neuromuscular);
• Pessoas com imunodepressão por uso de medicação ou relacionada às doenças crônicas;
• Pessoas com diabetes;
• Pessoas com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e outras doenças respiratórias crônicas com insuficiência respiratória crônica (ex.: fibrose pulmonar, sequelas de tuberculose, pneumoconioses);
• Pessoas com doença hepática: atresia biliar, cirrose, hepatite crônica com alteração da função hepática e/ou terapêutica antiviral;
• Pessoas com doença renal: insuficiência renal crônica, principalmente em doentes em diálise;
• Pessoas com doença hematológica: hemoglobinopatias;
• Pessoas com terapêutica contínua com salicilatos, especialmente indivíduos com idade igual ou menor que 18 anos (ex.: doença reumática auto-imune, doença de Kawasaki);
• Pessoas portadoras da síndrome clínica de insuficiência cardíaca;
• Pessoas portadoras de cardiopatia estrutural com repercussão clínica e/ou hemodinâmica:
  - Hipertensão arterial pulmonar;
  - Valvulopatias;
• Pessoas com cardiopatia isquêmica com disfunção ventricular (fração de ejeção do ventrículo esquerdo [FEVE] menor do que 0.40);
• Pessoa com cardiopatia hipertensiva com disfunção ventricular [FEVE] menor do que 0.40;
• Pessoa com cardiopatias congênitas cianóticas;
• Pessoas com cardiopatias congênitas acianóticas, não corrigidas cirurgicamente ou por intervenção percutânea;
• Pessoas com miocardiopatias (Dilatada, Hipertrófica ou Restritiva);
• Pessoas com pericardiopatias.


A vacinação acontecerá no período de 8 de março a 21 de maio de 2010, perfazendo nove semanas de trabalho, e acontecerá ao mesmo tempo em todo território nacional. Os grupos de maior risco serão vacinados em etapas. Serão cinco etapas envolvendo, em cada uma, um ou mais de um desses grupos, de acordo com o seguinte cronograma:

Etapas e grupos selecionadosPeríodo de realização
1ª Etapa8 a 19 de março
Trabalhador de saúde (1)
População indígena aldeada
2ª Etapa22 de março a 2 de abril
Gestante em qualquer idade gestacional
Doentes crônicos
Crianças com idade entre seis meses a menor de dois anos
3ª Etapa5 a 23 de abril
População de 20 a 29 anos
4ª Etapa24 de abril a 7 de maio
População com mais de 60 anos com doenças crônicas
5ª Etapa10 a 21 de maio
População de 30 a 39 anos


Fonte: CGPNI/DEVEP/SVS/MS


Para alguns grupos alvo que têm como especificidade a faixa etária será solicitada a apresentação de documento de identificação que comprove a idade. Para os portadores de doenças crônicas preexistentes a adesão será de iniciativa do próprio portador da doença, não sendo indicada a exigência de atestado médico para não burocratizar o acesso à vacinação. Já no caso das gestantes, também é esperada a adesão espontânea, confiando-se também na informação verbal da mulher, ou, de outra maneira, o encaminhamento a partir do pré-natal. 


Quem será vacinado?


O Brasil se preparou cuidadosamente para enfrentar a nova onda de pandemia da gripe Influenza H1N1. O Ministério da Saúde adquiriu a vacina e criou uma estratégia, seguindo recomendações das sociedades médicas e científicas internacionais, para manter o sistema de saúde em funcionamento e reduzir ao máximo o número de casos entre a população. Assim foi determinado que os grupos sociais mais vulneráveis à gripe seriam vacinados. São eles:

• Trabalhadores de serviços de saúde.
• População indígena.
• Gestantes.
• População com morbidade.

Mas o Brasil foi além das medidas recomendadas e ampliou a vacinação para uma grande parcela de população saudável. Levando em conta um cruzamento de dados,s o Ministério da Saúde determinou mais três públicos::

• Crianças saudáveis maiores de seis meses e menores de dois anos
• Adultos saudáveis de 20 a 29 anos.
• Adultos saudáveis de 30 a 39 anos.

Caso ocorra alteração na situação epidemiológica no país e disponibilidade de vacina, outros grupos ainda poderão ser incluídos na campanha de vacinação. O mais importante, no entanto, é que todos os brasileiros façam a sua parte para conter a Influenza H1N1. Seja com vacinação, seja incorporando hábitos de higiene como manter as mãos limpas, usar lenço ao tossir ou espirrar e não compartilhar objetos de uso pessoal. Mais prevenção e proteção para você. É o Brasil com mais saúde.



O que é influenza A (H1N1)?
É uma doença respiratória aguda , causada pelo vírus pandêmico (H1N1) 2009. Este novo subtipo do vírus da influenza, do mesmo modo que os demais, e é transmitido de pessoa a pessoa, principalmente por meio da tosse ou espirro e do contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas.

O que significa H1N1?
As letras correspondem às duas proteínas da superficie do vírus: H: Hemaglobulina e N: Neuraminidase . O numero 1 corresponde a ordem em que cada uma das proteínas foi registrada, significando que ambas as proteínas tem semelhanças com os componentes do vírus que já circulou anteriormente, quando da pandemia de 1918-1919.

Qual a diferença entre a gripe comum e a influenza pandêmica (H1N1) 2009?
Elas são causadas por diferentes subtipos do vírus influenza. Os sintomas são muito parecidos e se confundem: febre repentina, tosse, dor de cabeça, dores musculares, dores nas articulações e coriza. Por isso, ao apresentar estes sintomas, seja pela gripe comum ou pela nova gripe, deve-se procurar seu médico ou um posto de saúde.

Esse vírus influenza pandêmico (H1N1) 2009 é mais violento e mata mais do que o vírus da gripe comum?
Até o momento, o comportamento da nova gripe se assemelha ao da gripe comum. Ou seja, o vírus pandêmico (H1N1) 2009 não se apresentou mais violento ou mortal, na população geral. A maioria absoluta das pessoas que adoece, seja pela gripe comum, seja pela gripe pandêmica, desenvolvem formas leves da doença e se recuperam, mesmo sem uso de medicamentos. Para ambas as gripes pessoas com doenças crônica, gestantes e crianças menores de dois anos são mais vulneráveis. Mas quando consideramos a população jovem previamente saudável, este vírus pandêmico tem um maior potencial de causar doença grave, quando comparado com o vírus da gripe comum. Por outro lado, o vírus pandêmico tem acometido menos as pessoas maiores de 60 anos. Mas ainda são necessários estudos mais aprofundados que estão sendo realizados, em todo o mundo, para esclarecer o comportamento do novo vírus.

Como ocorre a transmissão?
A forma mais comum é a transmissão direta (pessoa a pessoa), por meio de gotículas de saliva, expelidas ao falar, ao tossir e espirrar. Outra forma é pelo contato (indireto), por meio das secreções de pessoas doentes. Nesses casos, a mão é o principal veículo transmissor do vírus, ao favorecer a introdução de partículas virais diretamente na boca, olhos e nariz.

Quanto tempo o vírus resiste fora do organismo?
O vírus resiste de 24 horas a 72 horas fora do organismo.

Quanto tempo o vírus permanece vivo numa maçaneta ou superfície lisa?
Por até 10 horas.

Qual o período de incubação do vírus? Há como a pessoa ter a doença e não ter os sintomas?
O período de incubação do vírus é de três a cinco dias, quando começa a manifestação dos sintomas. Porém, também é possível que uma pessoa tenha a doença de uma forma assintomática, sem apresentar nenhuma reação. Durante o período de incubação ou em casos de infecções assintomáticas, o paciente também pode transmitir a doença. O período de transmissão do vírus em crianças é de até 14 dias, enquanto que nos adultos é de sete dias. A doença pode começar a ser transmitida até um dia antes do início do surgimento dos sintomas.

Os animais domésticos contagiam-se com o vírus?
Com este vírus da gripe A especificamente não, mas provavelmente se contagiem com algum outro tipo de vírus.

Quais os sintomas da influenza H1N1?
A pessoa apresenta febre acima de 38ºC, tosse e dificuldade respiratória, acompanhada ou não de dor de garganta, ou de manifestações gastrointestinais, dor de cabeça, dores musculares, nas articulações e tosse. A febre é um dos sintomas mais recorrentes, presente em 92% dos casos. No surgimento de qualquer sintoma, recomenda-se procurar o médico de confiança ou a unidade de saúde mais próxima.

O que fazer quando surgirem os sintomas?
No surgimento dos sintomas de gripe, como febre repentina acima de 38º, dores musculares e nas articulações, dor de cabeça e dificuldade de respirar, a pessoa deve procurar seu médico de confiança ou a unidade de saúde mais próxima.

Como saber que os sintomas estão se agravando?
Um detalhe importante a ser observado é quando a febre passa e depois volta de forma repentina, após alguns dias. Nas crianças, observe se os lábios estão lábios arroxeados, se as asas do nariz estão batendo e se a musculatura das costas está com movimentos intensos. Essas reações devem estar relacionadas aos sintomas comuns, como febre repentina (acima 38º), dor de cabeça, dificuldade respiratória, dores musculares e nas articulações, e coriza. Em qualquer uma dessas situações, procure seu médico de confiança ou a unidade de saúde mais próxima. Os casos graves ou de pessoas que façam parte do grupo de risco são tratados em hospital.

Como o vírus provoca a morte de uma pessoa?
Afeta órgãos vitais, como o pulmão, provocando dificuldades respiratórias severas, que, se não tratadas adequadamente, podem ocasionar a morte.

Quais as formas de prevenção?
Faça a higienização frequente das mãos com água e sabão ou álcool gel a 71%. Lembre-se de retirar os acessórios (anéis, pulseiras, relógio), uma vez que estes objetos acumulam microrganismos não removidos com a lavagem das mãos. Evite encostar-se na pia; enxágue as mãos, retirando os resíduos de sabonete; evite contato direto das mãos ensaboadas com a torneira; seque mãos e punhos com papel-toalha descartável; no caso de torneiras com contato manual para fechamento, sempre utilize papel-toalha para fechá-la. Use lenço descartável para higiene nasal e ao tossir ou espirrar cubra nariz e boca. Evite tocar mucosas de olhos, nariz e boca. Evite, também, aglomerações e não divida objetos de uso pessoal, como toalhas de banho, talheres e copos.

O uso de vitamina C ajuda a prevenir contra a influenza H1N1?
Uma alimentação balanceada, rica em vitamina C, fortalece o organismo e ajuda a criar mais resistência contra qualquer doença. Porém, isso por si só não garante prevenção contra a influenza A (H1N1), mas ajuda o organismo a responder à infecção.

A pessoa gripada deve ficar em casa?
Pessoas com sintomas de gripe devem procurar orientação médica, antes de adotar medidas de isolamento domiciliar, além de manter as medidas de higiene indicadas.

A vacina contra a influenza sazonal previne também contra a Influenza H1N1?
Não. A cada ano a vacina é modificada, os componentes são diferentes, e ela só serve para aquele tipo específico de vírus influenza.

Como tratar a doença?
A partir de indicação médica, o tratamento é feito com o antiviral Oseltamivir , que deve ser utilizado em até 48 horas após o início dos sintomas, observando-se as recomendações do fabricante, constantes na bula do medicamento. Qualquer tratamento deve ser orientado por um médico. O Ministério da Saúde alerta que todos os indivíduos com síndrome gripal que apresentam fator de risco para as complicações de influenza, requerem - obrigatoriamente - avaliação e monitoramento clínico constante de seu médico assistente, para indicação ou não de tratamento com Oseltamivir, além da adoção de todas as demais medidas terapêuticas. Em casos graves ou de pessoas que façam parte do grupo de risco, o Tamiflu pode ser usado até 48 horas após o início dos sintomas.

Todas as pessoas que se contaminam com esta doença morrem?
Não. A situação epidemiológica atual, no Brasil e no mundo, caracteriza-se por uma pandemia com predominância de casos clinicamente leves e com baixa letalidade.

Quem faz parte do grupo de risco?
Pessoas portadoras de imunodepressão (organismo debilitado), como transplantados, pacientes com câncer, em tratamento para AIDS, ou em uso de medicação imunossupressora. Também aquela em condições crônicas, como as pessoas portadoras de hemoglobinopatias (doenças genéticas do sangue), cardiopatias, pneumopatias, doenças renais crônicas, doenças metabólicas (diabetes mellitus e obesidade mórbida). Fazem parte do grupo de risco as crianças com menos de dois anos de idade, os adultos acima de 60 anos e as gestantes, independente do período.


O surto de Influenza H1N1 que atingiu o Brasil no ano passado causou a interrupção de aulas em escolas, cursos e faculdades e trouxe preocupação tanto para os pais quanto para as instituições de ensino. Com a aproximação do inverno a preocupação retorna. Não há motivos para pânico, mas é importante que tanto educadores quanto responsáveis entendam melhor a doença, conheçam as medidas de prevenção e saibam como agir diante de casos suspeitos.

Caso algum aluno apresente quadro de febre, tosse, dor de garganta, a escola deve avisar aos responsáveis para que levem a criança ao médico. Como em qualquer gripe, o ideal é que a pessoa se mantenha em seu domicílio para se tratar e evitar a disseminação da doença. Todas as providências, diante de um caso suspeito ou confirmado no estabelecimento de ensino, devem ser feitas em conjunto com as autoridades sanitárias locais.

Mas as escolas têm um papel importantíssimo, que é promover a adesão às praticas de higiene que contribuem para a prevenção e Controle da circulação de vírus:



Viajantes


Se você estiver com febre, acima de 38 graus, tosse e dificuldade respiratória, procure o seu médico ou a unidade de saúde mais próxima. Para os viajantes que se destinam a outros países, seguir rigorosamente as recomendações das autoridades sanitárias locais durante a permanência nesses lugares.

Se você está com gripe ou resfriado

• Não se automedique. Procure o médico e siga as orientações.

• Ao tossir ou espirrar, cubra sempre a boca e o nariz com um lenço descartável. Após o uso o jogue no lixo imediatamente.

• Lave as mãos frequentemente com água e sabonete ou use álcool gel para
limpeza, especialmente, depois de tossir ou espirrar.

• Evite ambientes fechados e com aglomerações de pessoas.

• Não compartilhe: alimentos, copos, toalhas e outros objetos de uso pessoal.

• Evite apertos de mãos, abraços e beijos.

• Mantenha os ambientes arejados.


Se você não está com gripe ou resfriado

• Evite contato direto com secreções respiratórias de pessoas gripadas.

• Evite tocar nos olhos, nariz e boca, pois estes são os locais por onde os vírus
entram no organismo.

• Lave as mãos frequentemente com água e sabonete ou use álcool gel para
limpeza das mãos.

• Mantenha os ambientes arejados.

Para mais informações:

- Organização Mundial da Saúde (em inglês)

- Organização Pan-americana de Saúde (em espanhol)

Confira outros sites com informações sobre a influenza H1N1.

Ministério da Saúde

ANVISA

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Organização Mundial da Saúde (em inglês)

Organização Pan-Americana de Saúde (em espanhol)





Obs: Eu tenho uma filha de 2 anos e 5 meses e não posso vacina-la acho isso o cúmulo pois mesmo ela estando fora do grupo de risco ela não esta imune a ser contaminada, levei ela no posto mais não adiantou nada, fui a secretária de saúde e nada, até no fórum da cidade fui e não conseguir que minha pequena fosse imunizada o que vocês acham disso vamos debater esta questão.


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